Abre Aspas


"
O poeta é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente." (Fernando Pessoa)

11 de julho de 2010

Tempo


Sua voz era grossa
Desafinada às vezes
E passava insegurança

De um jovem
Que ainda não sabia para onde ir

As experiências vieram
E os amores mostraram o caminho
Junto com os amigos que lá estavam
Para apoiar

Agora o seu cabelo é liso
O seu jeito é solto
Descontraído

E a aparência
Você aprendeu a cuidar

O mundo é seu

Sede

Eu quero sangue
Derramado
Junto com o meu
Que sai da ferida latejante
Todos os dias

Continuar e esquecer não basta
Eu quero sangue
Que faça justiça

A luta não acabou
Perder não é opção

Eu quero sangue

Aproveitar


Ir ao máximo
Sem se preocupar
Com o entorno

Sentindo bem
Com a companhia
Sem ela
Estar ali
Somente ali

Viver o presente
Esquecer o passado
O futuro vem depois

Apenas divirta-se

Gota

Preciso de você
Por um instante
Para dizer o quanto sou importante
Mostrar o quão bom é respirar

Nem que sejam em doses homeopáticas
Sem pressão
Somente preciso
Reafirmar a nossa relação
Fortalecer os laços
Me fortalecer

Uma companhia às vezes
É mais valiosa
Do que uma multidão

Não me deixe esquecer
Como é bom te ter ao meu lado