Abre Aspas


"
O poeta é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente." (Fernando Pessoa)

11 de julho de 2010

Sede

Eu quero sangue
Derramado
Junto com o meu
Que sai da ferida latejante
Todos os dias

Continuar e esquecer não basta
Eu quero sangue
Que faça justiça

A luta não acabou
Perder não é opção

Eu quero sangue

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