Abre Aspas


"
O poeta é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente." (Fernando Pessoa)

15 de maio de 2011

Brilhar


Estávamos à beira do sucesso
Íamos conseguir tudo
Juntos
Somos invencíveis

Não vemos pedras
E sim degraus

Subimos
Subimos
E quando cheguei perto do sol
Caí

Você perdeu o trem
Agora serei o meu melhor
Teve a sua oportunidade de estar

Estou agora começando de novo
Foi apenas um momento
Agora eu quero a lua
Glória
Refletirei essa luz

E o mundo será um lugar
Onde a minha marca fará
Diferença
Diferente

Covardia


Está pesando?
Culpa sua
Ficou com medo de chegar onde devia
Agora carregue com você
A vergonha
O peso

Carregue
E sinta o cheiro
Da derrota
De nem sequer tentar
Ficou parado
Esperou que passasse
Mas

Agora é um problema seu
Se vire
E limpe as marcas que ficaram

Quer ajuda?
Chame a mamãe
Talvez ela esteja interessada
Porque eu...
Não quero ficar aqui

Fede

Superar


Serei melhor do que era
Juro
E cumpro o prometido
Quero acordar amanhã com um novo frescor

Parar de reclamar dos problemas
E realmente terminar o que comecei
Será que assim se chega a algum lugar?

Quando se faz
Se move
E o limite não se alcança

O céu
É apenas uma infinitude de espaço

Pro espaço
Tudo o que me atrapalha

Amanhã eu sou outro eu