Abre Aspas


"
O poeta é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente." (Fernando Pessoa)

8 de julho de 2010

Depois

Esquece
Não tem porque fazer agora

Você sabe que as coisas vem e vão
Essa vai ser só mais uma

Vem
Vamos assistir o que vai acontecer
Ficar olhando até sumir...

Desesperar é bobeira
O estresse causa rugas
E marcas irreversíveis
Somente vão cansar
E desperdiçar o tempo

Deixe...
A rotação acontece
Mesmo se for
Se for

Carência


Sentir desamparado
Olhar para os lados
E só ver o horizonte
Uma imensidão
Que não acaba

Falta
Desespero
Ciúme
Incompletude
Me olha
E insista
Para ver mais do que eu mostro
Eu quero

Guiar

Eu quero respirar
Um segundo de tranquilidade
No meio do caos
E do vendaval
Que mudou a vida
Fez crescer

Desce uma cachaça
Para ver se vai embora
A sensação
Agora é você
Não tem mais ninguém

Para onde ir?
O nariz ganhou novo dono
Uso capião

Aponte e siga
Daqui em diante
Esse é seu guia