Abre Aspas


"
O poeta é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente." (Fernando Pessoa)

26 de agosto de 2010

Prender


Onde está a aliança?
Eu quero me divertir
Sair
Prometi minha companhia

Momentos de prazer
Compartilhados
Vividos
Sem depois
Cobranças
Não estão no contrato

Sou do mundo
Me abasteço
Com novidades
Sensações

Esqueça as correntes
Prender
Só a mim mesmo

Formalidades
São passado
Por osmose

Quero a vontade latente
E o vento que me leva
Egoísmo consciente
Incipiente
Na revolta com o pronto

Desenharei o meu futuro
A mão e mente
Livre
Me

Indicar

Aponte o dedo
Mas saiba das implicações
Não o solte em um devaneio
Ele pode se sujar

Oportunidade
Única
Perder é fingir que desconhece seu valor
Estupidezes a parte
Você sabe o que é melhor

Assuma
E cause o tsunami
É o jeito que existe
Para destruir conceitos
Que perderam sentido

Exiba o indicador
Mostre a multidão o caminho a seguir

Chance


Foi besteira
Uma sentença sem motivo
Gratuita
Cobrada sem dó nem piedade

Quero corrigir
Admito que foi demais
Mas mereço o bis sincero

Penso na vontade
E na sintonia que existe
Não permita que um compasso
Acabe com o musical

Nessa peça sem ensaios
Erro
É perder o bonde