Abre Aspas


"
O poeta é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente." (Fernando Pessoa)

7 de setembro de 2010

Almejar

Olho
E penso como escapa as mãos
Perto
Sempre

Escorrega nos apertos
Na confissão
De vontades desmedidas

A libido
Concentrou
Se apertou no cerco
A sua volta

Quero pular muros
Ultrapassar
As fronteiras dos meus sonhos

Torna
Antes que entorne
E se perca a poção
A mágica faz parte do show

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