Abre Aspas


"
O poeta é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente." (Fernando Pessoa)

8 de agosto de 2010

Ir


Cadê?
Não vejo nada em frente
Onde está a luz do fim do túnel?

Os olhos estão vedados
Mas as pernas me fazem ir
A algum lugar

Parece que é assim
Andar
Sem saber onde
Sem saber como
Andar

Obrigados a prosseguir
Em mecanismos

Não pare
O mundo roda
Você parou
Ele não

Vá e descubra o que há
O escuro é o futuro
Faça dele sua moradia
Não tem escolha
Somente faça

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